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PRODUÇÃO ARTESANAL DE VINHO

Produção Artesanal de Vinho

Este foi o tema para uma ação de formação

A produção de vinho no Algarve é uma potencialidade para a região e existem quatro regiões com denominações de origem a proteger nomeadamente: Lagos, Portimão e Tavira a que é atribuído a designação “Vinho Regional do Algarve”.
Esta região conta já com cerca de 35 produtores de vinho, alguns deles premiados e reconhecidos quer localmente quer lá fora. Este interesse quer pelos produtores quer pelos consumidores é comprovada pela adesão ao "X Concurso de Vinhos do Algarve 2017", em que participaram 23 produtores, apresentando 85 vinhos a concurso. Como diz Carlos Garcia da Comissão Vitivínicola do Algarve  «Atualmente, está-se a fortalecer o fator qualidade, em vez da quantidade. Temos uma produção pequena, mas os nosso vinhos são cada vez mais reconhecidos e destacam-se por essa via».
Por todas estas razões, a Associação "Os Barões" e a Associação In Loco, com o apoio da Comissão Vitivínicola do Algarve (CVA), DRAPALG e Juntas de Freguesia Alte, Salir, União de Freguesias Querença Tôr e Benafim; Quinta da Tôr; Quinta Rosa; Pólo Museológico de Alte; Fundação Manuel Viegas Guerreiro, organizaram uma formação de "Produção Artesanal de Vinho" com o objetivo de capacitar os produtores de vinho não profissionais, ainda a produzir vinhos em pequena escala, para consumo próprio e de forma artesanal.
Contámos ainda com a presença do enófilo Jorge Mêna que nos acompanhou nas provas de vinho e nos orientou para melhorar os vinhos artesanais que os participantes produziaram e levaram à sua apreciação.
Alguns temas como a instalação da vinha, a escolha das castas, a fertilização e tratamento de pragas e doenças, o registo e licenciamento da actividade e ainda visitas a vinhas e a adegas ocuparam um conjunto de pessoas interessadas ao longo de 3 dias. Esta formação percorreu vários locais e permitiu o contacto com profissionais e a partilha de experiências e saberes.


É importante que o território seja dinamizado e que os seus residentes activos no sector primário possam continuar a profissionalizar e a melhorar as suas actividades económicas, apostando sobretudo na mais valia que a região tem em termos de castas. Segundo o Engº João Costa (DRAPALG) existem no país 2,7 castas por km2 o que representa uma biodiversidade imensa e por isso uma potencialidade para obter vinhos diferentes e de qualidade. Parte deste levantamento de castas foi realizado no projecto SulCastas, do qual fez parte e que realça a colecção existente em Tavira, nas instalações da DRAPALG.
Fica o desafio de continuarmos para o próximo ano com mais iniciatiavas destas.

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